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A capital sueca é também a maior cidade do país. É sede do governo e residência oficial da monarquia. Localizada na costa sudeste da Suécia, Estocolmo é conhecida como “Veneza do Norte”: 30% do território da cidade é água. A região central é formada por 14 ilhas, ligadas por mais de 50 pontes. Uma história que começa com um assentamento viking entre os século XI e XVII.

Estocolmo foi a segunda parada de uma viagem que começou pela Noruega, passou também pela Finlândia e pela Rússia. Algumas dessas aventuras já foram contadas aqui no Vai para o Mundo. Se você ainda não leu nossos posts, clica nos links abaixo e espia nossas dicas:

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Saímos de Oslo às duas horas da tarde e chegamos em Estocolmo às sete da noite. Mais uma vez escolhemos uma hospedagem próxima às estações de trem e metrô, que nos permitisse chegar caminhando. Ficamos no Hostel Generator, moderno, confortável e bem localizado. Recomendamos!

Clima e Moeda

Assim como a coroa norueguesa, a coroa sueca vale pouco mais de 2 reais. Prepare o bolso, nada é muito barato na capital sueca.

Já o clima…em abril, quando fomos, era comecinho da primavera. Ainda estava frio, mas já não pegamos neve. O inverno costuma ser bem rigoroso, com temperatura média de 1 grau durante o dia. Já no verão, as temperaturas variam entre 15 e 23 graus, os dias são mais longos e as atrações ficam abertas até mais tarde.

Gamla Stan

Nosso primeiro dia em Estocolmo foi dedicado a conhecer a Gamla Stan, a cidade velha. Essa ilha, chamada Stadsholmen, pode ser considerada o núcleo histórico da cidade, desde meados do século XIII, quando foi construída.

Becos medievais, ruas de pedra e a arquitetura antiga fazem valer a pena se perder por ali.

Nós fizemos tudo a pé. Entramos na ilha depois de cruzar a Drottninggatan, uma das principais ruas do comércio, exclusiva para circulação de pedestres, e o Parlamento, que fica em uma pequena ilha entre o continente e a Gamla Stan.

#curiosidade VPM: chamou nossa atenção em uma das esquinas da Drottninggatan, essa estátua de uma raposa, enrolada em um cobertor, protegendo a cria. A “raposa sem teto” representa tudo que ainda precisa ser feito pelo bem-estar da população sueca. Por isso, ela está ao lado do Gabinete do Primeiro Ministro e da Chancelaria do Governo, e diante do Parlamento. Local escolhido pela população em 2009, para que o governo jamais se esqueça.

Palácio Real

Nossa primeira parada na ilha foi o Palácio Real, inaugurado em 1754. Residência oficial da monarquia, com sete andares, o prédio abriga escritórios, apartamentos, salões de festa e museus. Parte deles, abertos à visitação.

É possível conhecer os Apartamentos Reais, quartos usados para realização de eventos e recepções; o Tre Kronor Museum, museu subterrâneo que conta a história do palácio, originalmente construído como um forte; o Tesouro, onde estão expostas jóias e coroas da família real; o Museu de Antiguidades do Rei Gustav III, e a Capela Real.

Seguimos em direção à Praça Stortoget, a principal da Gamla Stan e mais antiga de Estocolmo, onde fica o Museu Nobel. É uma região de bares e restaurantes, com prédios coloridos colados um ao outro.

Logo lado, encontramos a rua mais estreita da cidade.

E como, eu já disse: vale a pena se perder pelas ruas da Gamla Stan. E foi o que fizemos já que tínhamos uma reserva para jantar e não valia a pena voltar pro hotel.

Experiência Viking

Depois de muito caminhar, chegou a hora da nossa recompensa. Um jantar tipicamente viking. Durante nossas pesquisas sobre o que fazer em Estocolmo encontramos essa dica valiosíssima: o Aifur Kkrog & Bar. É preciso reservar. Fizemos a reserva no dia, por isso chegamos logo no primeiro horário, às sete da noite, e não fomos anunciados como “de costume”. Sim, eles anunciam os clientes como se fazia antigamente: destacam o nome da família e o país de origem. Ambiente, decoração e atendimento que fazem você se sentir em um jantar de Ragnar Lothbrok, fãs de Vikings entenderão.

Nos destaques do nosso Instagram, a gente mostra em detalhes essa experiência inesquecível.

Museu do Vasa

Nosso segundo dia reservava mais uma experiência sensacional. Decidimos visitar o Museu do Vasa.

O Vasa é um navio que naufragou em 10 de agosto de 1628 quando fazia sua viagem inaugural. Ficou no fundo do porto de Estocolmo por 333 anos e foi resgatado em 1961. Passou 17 anos sendo restaurado e hoje está exposto neste museu dedicado à sua história.
98% do que se vê ali é original. Para quem gosta de história ou é fã de séries e documentários históricos é um passeio imperdível.

Estações de metrô

Uma última dica: não deixe de andar de metrô em Estocolmo. A gente sabia que eram consideradas uma galeria de arte. Mas acabamos tendo tempo de ver apenas uma, a T-Centralen, justamente quando fomos visitar o Museu do Vasa.

São 100 estações, cerca de 110km de extensão e dezenas de estações interessantes. Nos meses de junho, julho e agosto, a companhia de transporte público de Estocolmo oferece passeios guiados, em inglês, e você só precisa comprar um ticket do metrô.

De Estocolmo, seguimos viagem de navio para Helsinque, na Finlândia. Essa história e todas as dicas, a gente conta em breve para vocês.

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Adriene Trinca
Adriene Trinca

Gaúcha radicada no Rio de Janeiro. Jornalista se especializando em marketing. Apaixonada por chocolate, gatos e viagens, não necessariamente nesta ordem. Considera o planejamento uma das melhores fases de uma viagem e que viajar sozinha é bom mas com os amigos é melhor ainda.

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