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A Nova Zelândia é um país formado por duas ilhas principais. Ficamos 6 dias na ilha do norte (3 em Auckland e 3 viajando de carro) e 8 dias na ilha do sul (4 em Queenstown, 3 em Franz Josef e 1 em Christchurch).

A ilha do norte

Auckland tem uma orla bonita e vale muito a pena ver a vista da Sky Tower.

Também fizemos um passeio bem legal por Devonport, um bairro charmoso, onde se chega de ferry-boat (só 12 minutos da cidade). De lá, se tem uma vista linda do skyline da cidade.

De lá fomos para Waitomo Caves, famosa pelas cavernas iluminadas por glowworms (um tipo de vagalume). Nesse post conto mais sobre o passeio de aventura que fiz (rapel, tirolesa, mergulho, cachoeiras) com a Blackwater. Valeu muito.

Mas sugiro o tour de 3 horas. Eu fiz o de 5, e foi tempo demais.

Embora eu tenha feito atividades que provavelmente não estão no roteiro mais curto – como escalar duas cachoeiras -, achei sofrido passar tanto frio e tanto tempo lá dentro. Para quem não quiser encarar escuro e frio nas cavernas, existem também várias opções de passeios por lugares seguros e secos.

Acidentalmente vimos Hobbiton no caminho. E a cidade cinematográfica do Senhor dos Aneis é muito fofa!! Tem que ir. Fica entre Waitomo e Rotorua, em Matamata.

Nossa última parada na ilha do norte foi Rotorua, que fica no Anel de Fogo do Pacífico. Lá fomos ao Te Puia, um parque onde fica o Pohutu,  o maior geiser da Australásia.

Nesse mesmo parque acontecem apresentações da cultura Maori (os aborígenes, donos das ilhas até a chegada dos britânicos, no final do século XVIII).  Quando fomos havia duas opções: noturna com duração de 3 horas, e diurna, com 45 minutos. Assistimos esta última e não nos arrependemos.

Foi também nesse parque que vimos o kiwi, pássaro-símbolo da Nova Zelândia.

E a bobagem mais divertida da viagem foi descer um morro rolando dentro dessas bolas que aparecem na foto abaixo.

O nome disso é Ogo. A gente tá lá, dentro da bola.  Juro que não lembro de ter dando tanta risada na minha vida quanto durante os 2 ou 3 minutos em que a gente rolou morro abaixo.

Em resumo, esse foi o nosso roteiro na ilha do norte:

A ilha do sul

De Auckland pegamos um avião para Queenstown. Minha dica: fique lá o máximo que puder. A cidade é um charme, tem um monte de coisas pra fazer nela e nos arredores, e, o melhor, é fazer uma só por dia pra ter tempo de se recuperar entre uma aventura e outra.

 Pule de paraquedas! Quanto mais alto, melhor!

 Não pule de Bungy Jumping, a sensação de cair no vazio não é boa. Ou pule, porque depois dos 2 (eternos) segundos de pânico, até fica divertido. E eu não teria essa foto linda se não tivesse saltado (tá me vendo pendurada na corda?).

The Ledge Bungy, Queenstown

Os restaurantes na beira do lago são uma gracinha. O Minus 5 Ice Bar, um bar de gelo, é uma bobagem, mas como não leva mais de meia hora e não tem em qualquer lugar, sugiro entrar e espiar.

Já a Fear Factory, uma casa mal-assombrada bem no centrinho da cidade, é só se tiver criança mesmo. Até demos uns gritos, mas não tem nada a ver com o lugar. Caça-níqueis mesmo.

 Pra gente, faltou visitar Milford Sound. Trata-se de um fiorde, que é parte do Parque Nacional dos Fiordes, e onde é possível fazer muitos tipos de passeio, seja trilhas, passeios de barco ou de helicóptero. Fica um pouco longe de Queenstown, então é preciso reservar pelo menos dois dias para conhecê-lo.

 Se, de Queenstown, resolver ir de carro para os Glaciers, saia cedo. Nossa viagem acabou levando o dia inteiro, em função de chuva e barreiras na estrada. Fizemos uma parada fantástica nesse lugarzinho mágico chamado A Drop of Red, que, infelizmente, parece estar temporariamente fechado.

 Nosso destino era Franz Josef, uma das cidades dos Alpes neo-zelandeses, bem pequenininha. Nosso plano era ir até as geleiras de helicóptero e fazer uma caminhada por lá.

Como é importante que o dia esteja bom para fazer isso, nos programamos para ficar 3 dias nesse hotelzinho super simpático, enquanto esperávamos. A caminhada nas geleira foi muuuuito legal.

 Nosso próximo destino era Christchurch. A estrada para lá é linda!

Estrada entre Franz Josef e Christchurch

Uma outra opção pra ir pra Christchurch é pegar o trem em Greymouth. O trecho Greymouth – Christchurch, chamado de TranzAlpine, é considerado o passeio de trem mais bonito do país.

 Já Christchurch foi uma tristeza: depois de dois sérios terremotos (2010 e 2012), a cidade estava bem acabadinha quando chegamos lá em 2013. Mais recentemente, em 2016, houve um novo terremoto na cidade. Não ficamos muito tempo – nosso objetivo era, de lá, pegar um vôo para Hamilton Island, Austrália.

 Esse foi nosso roteiro nessa ilha:

Sobre hotéis, gostamos muito da rede Scenic/Heartland. Ficamos num deles em Queenstown e valeu muito a pena (se puder, pague um pouco mais para ter vista para o lago). Vimos hoteis da mesma rede em outras cidades e eles são sempre bem localizados e bonitinhos.

 Ao todo, ficamos duas semanas – e poderia ter sido mais. Além disso, foi importante termos reservados três dias para ficar na primeira cidade, Auckland, pois nosso vôo do Brasil via Chile atrasou um dia. Acontece. É bom prevenir.

Última palavra sobre a Nova Zelândia: prepare o bolso. Tudo é caro, muito caro – e cada centavo vale a pena!

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Jerusa Rodrigues
Jerusa Rodrigues

Apaixonada por viagens, história e livros, está agora na Alemanha, realizando seu sonho de desbravar o Velho Mundo. Ela tem um blog onde compartilha tudo o que aprende sobre os lugares que visita: o “História, Viagens e Livros”, para alegrar quem não pode viajar agora e inspirar quem está sempre com as malas prontas para a próxima viagem.

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