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Quando comecei a fazer meu roteiro para a viagem pelas Filipinas, entre os inúmeros destinos incríveis que o país do sudeste asiático oferece, uma me chamou a atenção: Kawasan Falls. Uma sequência de cachoeiras no meio da floresta da ilha de Cebu, com águas de um azul cristalino que contrasta com a mata e as rochas, formando um percurso de canyons deslumbrante. Decidido! Eu tinha que viver essa aventura de fazer o chamado canyoneering por lá.

Para chegar até Kawasan não é tão simples. Chegamos – eu e minha amiga –  nas Filipinas por Manilla – a capital. Em seguida, peguei um voo para a capital da ilha de Cebu, chamada Cebu City. As cachoeiras ficam num vilarejo a 18 km de Moalboal, uma cidade que fica a 90 km de Cebu City. Só que com o trânsito caótico das Filipinas, o percurso de Cebu City até Moalboal, dependendo do horário pode levar de 2h até 5h. Desesperador! Não contava com esse problema.

Acabei negociando com um “taxi” no aeroporto de Cebu City, que nos levou até nosso hotel em Moalboal. Quase 4 horas de trânsito em estradas cheia de curvas e igrejinhas católicas, e estávamos no “resort”. Mas não se engane… a maioria dos hotéis nessa região das Filipinas se intitula resort, mas são super simples.

Onde ficar:

Nos hospedamos no Bonita Oasis Beach Resort em Moalboal. O hotel fica na beira do mar, mas não necessariamente numa praia. Tem muitas pedras e corais ali. Mas a vista é bem bonita, e a piscina já garante o refresco. Os quartos são limpinhos e a comida do restaurante gostosa e com bom preço.

O hotel disponibiliza “tuk tuks” que te levam até o centrinho de Moalboal, onde você pode encontrar alguns barzinhos, restaurantes, Dive Centers e lojinhas. Mas não espere nada de mais, pois é uma vila bem simples.

Veja mais opções de hospedagem em Moalboal AQUI.

Como chegar a Kawasan Falls:

Em todos os hotéis de Moalboal, eles oferecem várias “empresas” que te levam para o passeio em Kawasan. Recomendo pesquisar no Trip Advisor e pegar recomendações, pois não tem nada de profissional… são guias locais mesmo.

Após pesquisar e negociar, contratamos um rapaz, que veio nos buscar de “mini caminhão”, uma espécie de tuk tuk também na manhã seguinte.

Percorremos os 18 km até a “casa do guia”, onde ele nos disponibilizou capacete, colete salva vidas e sapato especial para fazer o canyoneering.

Neste momento começa a aventura de fato, pois subimos em 3 numa moto – eu, minha amiga e o guia, rumo à entrada do parque. Eu, que odeio moto, segurei a onda e pensei: tudo pela água azul cristalina!

Ao chegar na entrada do parque, ainda tivemos que caminhar por mais uns 30 minutos pela trilha até chegar de fato onde o rio Matutinao, que forma as corredeiras e cachoeiras. Mas o que veio a seguir valeu todo o calor que passamos!

O canyoneering:

A aventura ao longo do rio já começa com um salto! Depois mistura caminhadas, escalada, saltos, natação e flutuação, tudo com paisagens de tirar o fôlego! Em muitos locais passamos por paredões de pedra incríveis, com cobertura de árvores enormes…

No meio do trajeto, há barraquinhas com lanches, em cima de uma grande pedra.

São 4 horas de muita diversão e paisagens estonteantes, até chegarmos no principal conjunto de cachoeiras, que que leva o nome de Kawasan. Nesse local há lanchonetes e até um pequeno hotel. Muitas pessoas vão direto para lá (sem fazer o passeio todo) para passar o dia.

Um pouco antes de chegar nesse local, há o ponto onde os mais corajosos pulam na cachoeira de cerca de 12 metros. Não tive coragem nesta. Mas a vista é linda lá de cima!

Quanto custa:

O passeio custa em média 1.500 php (pesos filipinos). E não é permitido fazer sem um guia local. E nem tente, pois é extremamente perigoso se não souber onde nadar ou pular.

Dicas:

– Leve uma câmera tipo GoPro, as imagens são lindíssimas.

– Deixe o celular fora desta… mesmo que aguente água, pode bater em pedras e já era.

– Protetor solar e repelente são fundamentais.

– Leve uma dry bag para guardar pertences que não possam molhar, como dinheiro.

– Se você já viu fotos lindíssimas de blogueiros ou viajantes em Kawasan sozinhos no meio da cachoeira, não se decepcione. Raramente (quase impossível) você irá encontrar o lugar vazio para um foto daquelas. Confesso que até hoje me pergunto se expulsaram todos de lá, ou foram antes do parque abrir… hehehehe. Mas de qualquer forma, o passeio vale a pena com ou sem foto “de blogueiro”.

Repare nas fotos abaixo a expectativa x realidade. 🙂

Quer saber mais da nossa aventura? Confere neste vídeo que fizemos do passeio:

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Gabi Brunelli
Gabi Brunelli

Gaúcha que nasceu em São Paulo, mãe da Luiza, apaixonada por viagem, mergulho, fotografia e futebol. Descobriu que sofre de crises de abstinência se não tiver pelo menos dois roteiros já planejados. Nem que seja até a cidade ao lado. Publicitária de formação, curiosa por opção.

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