Quando se fala em Sicília, logo nos vem à cabeça imagens de praias lindíssimas, culinária sensacional, máfia italiana e é claro, o Etna. Localizado na costa leste da ilha, entre as províncias de Catânia e Messina, é o vulcão mais ativo da Europa, e um dos mais ativos do mundo.
O nome Etna é de origem grega e significa “aquele que queima violentamente”. É impossível não se impressionar com seu tamanho: além de ser o monte mais alto da Itália abaixo dos Alpes, com seus 3.340 m, sua base se espalha por 1.190 km2, onde fica o Parco Dell Etna.
No parque, além da visita ao vulcão, há diversas atividades, como trilhas, bosques, vinhedos e estações de esqui no inverno. Você pode visitar o parque sem estar numa excursão, mas só até certo ponto. Em alguns locais, apenas com os guias.
Mas e se houver uma erupção?
Não se preocupe, há diversas áreas de monitoramento espalhadas pelo parque e em caso de suspeita de explosão, o local é fechado e o acesso é restrito. E dificilmente acontecerá uma explosão surpresa.
O Etna está a 55 km de Catânia e 35 km de Taormina, e existem algumas opções para chegar até lá:
Ônibus:
O ônibus sai de Catânia diariamente em apenas um horário de ida (8:15) e de volta (16:30). A viagem leva em torno de 2 horas e custa 12 euros. Recomendo comprar com antecedência no site da empresa AST.
Excursões:
Você pode contratar diversos tipos de excursões, de dia inteiro, ou meio período, com passeios que incluem visita a vinícolas ou apenas subidas às crateras. Consulte AQUI algumas opções.
Carro:
Visitar o Etna de carro é bem tranquilo. Esta foi a minha opção, até porque já estava com carro alugado, e de lá iria direto ao aeroporto. O carro chega até o chamado Refúgio Sapienza, em Nicolosi Nord, que é o máximo que se vai de carro e de onde sai o teleférico para o a parte mais alta do monte. Você pode colocar nos aplicativos que dá certo. O caminho já é lindíssimo e bem sinalizado
Lá tem um espaço enorme de estacionamento (não se esqueça de comprar o ticket, pois há fiscalização), lojinhas e restaurantes.
Já no Refúgio Sapienza, que fica a 1.910 m de altitude, estão as chamadas Crateri Silvestri, resultado de uma erupção que aconteceu em 1892 e que não estão mais ativas. Dá pra visitar tranquilamente, sem guia.
A partir do Refúgio Sapienza, você tem duas opções para continuar subindo: subir a pé ou pegar o teleférico e mais os ônibus 4×4 (pagando em torno de 70 euros). Eu não recomendo a subida a pé, pois é bem íngreme e com solo cheio de pedras que deslizam, e tem mais de 1km. Para quem gosta de trekking, eu deixaria para fazer apenas o último percurso (depois do ônibus), até a cratera principal.
Após o percurso, chegamos a 2.900m, no local chamado Torre del Filósofo.
A paisagem é incrível! Parece outro planeta. O guia vai percorrendo uma cratera que ainda está ativa. É possível ver fumaça saindo de vários pontos, e ao cavar um pouco o solo, mais fumaça e pedrinhas super quentes!
É deste ponto que os mais aventureiros partem (apenas com guias) seguem rumo à cratera principal, a mais de 3.300 m de altitude! Não encarei essa, mas já fiquei emocionada de estar naquele local.
O dia estava ensolarado, mas àquela altitude, nuvens iam e vinham, mudando a paisagem a todo momento. Mesmo sendo agosto, com as temperaturas batendo os 40 graus, lá em cima chegava a refrescantes 15 graus.
Conheça outros vulcões incríveis no post da Carol Risueño sobre a Costa Rica!