LOADING

Type to search

Share

Continuando minha aventura pelo Camboja, de Phnom Penh fomos de ônibus para Siem Reap, cidade que serve de base para visitar o Parque Arqueológico de Angkor, Patrimônio Mundial da UNESCO, a cerca de 7 km de distância. Se você não sabe do que estou falando, agora sim, é o momento de assistir Tomb Rider com a Angelina Jolie. Para mim, Angkor Wat foi o destino mais incrível do sudeste asiático que conheci.

O atrativo principal são os templos de Angkor. Construídos entre os séculos 9 e 12, os templos foram feitos para representar o mundo cósmico, construídos alinhados em equilíbrio e simetria: Angkor Wat – o maior local religioso do mundo, Ta Prohm – o templo de Tomb Raider, e Bayon – com 54 torres decoradas com mais de 200 rostos sorridentes. É uma visita realmente espetacular. Ao longo do dia, as cores das pedra parecem mudar, as torres douradas na luz que morre ao entardecer. Recomendo muito estar acompanhado de um guia. Além de valorizar o turismo local, você aprenderá muito da história Khmer e do país. Faz toda a diferença.

Prepare-se para enfrentar o calor e a multidão de turistas. Deixe a preguiça de lado e comece sua visita bem cedo, para ver o sol nascer no meio dos templos e da natureza. Outra possibilidade, que eu me arrependo muito de não ter feito, é passeio de balão ao entardecer, acabei assistindo de longe. Dedique no mínimo dois dias para Angkor Wat.

Se estiver muito quente, você pode fazer algo alternativo nos horários de maior calor. Eu aproveitei e fiz um curso de culinária local. A comida Khmer tem influência indiana, vietnamita e thai, e sem dúvida, é a minha preferida do Sudeste Asiático, same, same, but different.

Você também terá tempo para explorar a cidade: mercados diurnos e noturnos repletos de  sedas, algodões, sarongues, prata e estátuas, massagens Khmer e tratamentos de spa, uma variedade de ótimos cafés e restaurantes. Entrei em um pub sem querer, nem recomendação, e curti uma noite muito legal com show de rock e tudo, bem na frente do meu hotel.

No segundo dia, alugamos Quadbikes (quadriciclos) e fomos conhecer campos de plantação de arroz fora da cidade. É possível conhecer um pouco do povo local e  da vida rural, enquanto aprecia paisagens bem diferentes comparando com os templos e abana para as crianças na beira da estrada. O tour terminou com uma bela vista do por do sol sobre os campos de arroz. Foi muito especial.

Outros ponto turísticos que eu não fui, mas se tiver tempo você pode incluir são: o pequeno templo com arte clássica Banteay Srey (“Cidadela das mulheres”), o Museu de Minas Terrestres, e o Banteay Srei Butterfly Center, com exibição ao vivo de borboletas cambojanas.

Anota aí: melhor época para visitar o Camboja é entre Novembro e Abril para evitar a temporada de chuvas, porém faz muito calor. Assim, como a Tailândia, o Camboja ainda é muito barato, pesquise e consegue boas ofertas de hotéis. Comida e souvenirs, incrivelmente baratos também. Você pode combinar seus dias no Camboja com Laos, Vietnam e/ou Tailândia.

Lembrando que eu estava em um grupo do Imaginative Traveller. Para a primeira viagem solo, foi um tremendo conforto.

O Camboja foi para mim o primeiro passo para a construção da viajante independente e, estranhamente, um lugar que abriga uma tristeza minha. Na minha última noite lá, recebi a notícia que minha mãe tinha baixado hospital e precisou de uma cirurgia de emergência. Como meu ticket de volta para casa saia de Bangkok, continuei com o pessoal do tour e só consegui vôo para o Brasil, cheio de pernas pela Europa, no dia seguinte. Ainda consegui me despedir da minha mãe. Novamente na Ásia, noutro tour mochileira solo, tive um sonho super especial com ela. Quando o bichinho da Ásia te morder, amigo leitor, você não vai querer parar mais.

Tags:
Fernanda Rosa
Fernanda Rosa

Publicitária por formação; marketeira em tempo integral e escritora nas horas vagas por amor. Leonina, porto-alegrense, pós-graduada em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas-RS; adora cinema, música, propaganda, jogar futebol, torcer pelo Colorado e cozinhar. Apaixonada pelo mundo, faz uma mala como ninguém.

    1

You Might also Like

Leave a Comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *

%d blogueiros gostam disto: